O encontro entre a banda Mundo Livre SA e os Nômades não podia ser diferente, uma verdadeira brincadeira de ferro-velho. Se as crianças se divertem no parquinho, esses adultos inquietos vão para um parque de entulhos industriais, e assim são felizes.
O novo álbum da banda pernambucana fala de máquinas orgânicas, fusão do eletrônico com o homem cotidiano, estruturas de ferro que pulsão com sangue.
A tônica da resignificação dos espaços e a criação a partir da fusão de elementos aparentemente incompatíveis transformou os músicos do mundo livre em “homens usina”. Esta produção fotográfica, que traz referências gondryanas e dos antigos heróis japoneses, fala da necessidade de estabelecer uma nova conexão com a realidade, dar lugar ao homem virtual, mas com a sabedoria de que sem a matéria prima corpo não existe nem máquina, nem rima. Viver entre o aço/concreto/elétrico e o orgânico é o destino, cada vez mais marcado do homem contemporâneo, que tenta colocar este dilema em equilíbrio. Os ritmos ancentrais, as nossas culturas sonoras de raiz, podem encontrar os beats eletro-tecno desde que essa fusão seja realizada com respeito. É esse a esse respeito que os músicos da Mundo Livre SA se dedicam, na singularidade da diferença, seja máquina, seja homem.
Ao som do frevo e do maracatu, os foliões se divertem nas ruas de Olinda. Destaque para os famosos bonecos gigantes e os blocos carnavalescos. Quem for visitar Olinda não pode deixar de provar as famosas tapiocas, culinária típica da região.
Não foi por acaso que a cidade de Olinda, no estado do Pernambuco, fundada em 1535 recebeu este nome de seus colonizadores. O município é um dos mais antigos e mais bem preservados do Brasil, fato que a levou a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1982. A Magnifica Olinda (Pernambuco)
Nenhum comentário:
Postar um comentário